LABORATÓRIO NICOLAU

Sobreviva e avance com uma política correta de preços

Nesses 25 anos em que participo ativamente do mercado odontológico, verifiquei que para um laboratório de prótese dentária sobreviver e evoluir, não basta ter uma ótima qualidade, pontualidade e fazer um bom trabalho de marketing. É necessário também ter uma política correta de estabelecimento de preços.

Na Era da Tecnologia, a atualização e evolução são fundamentais. Para isso é necessário que o laboratório gere lucros, que serão investidos em novas tecnologias. Quando se trabalha com preços abaixo dos custos, não há como investir em evolução técnica, o que nos dias de hoje é um grande risco à sobrevivência de qualquer empresa.

Mas como definimos os preços? Para isso, é necessário saber os custos que compõem cada trabalho.

Os custos podem ser fixos e variáveis, diretos e indiretos.

Os custos fixos ocorrem mesmo quando não há produção, por exemplo:

- aluguel (considere mesmo que o imóvel for próprio)

- salários indiretos: pessoal administrativo, office-boy

- depreciação de máquinas e equipamentos

- impostos e tarifas: ISS, IPTU, condomínio, contas de luz e telefone

Os custos variáveis dependem da produção e podemos dividi-los, de um modo geral, em custos de matéria prima e mão de obra direta.

Para calcular preços vamos utilizar custos diretos e indiretos.

Não é nosso objetivo calcular preço de ítem por ítem, mas sim dar uma noção geral do cálculo de preços, onde, tenho certeza, muitos verificarão que se esquecem de ítens importantes que tem um peso alto no custo dos trabalhos.

Os custos diretos representam em média 60% do custo total de um trabalho e podemos dividi-los em:

  - mão de obra direta: que é o custo ou pró-labore dos técnicos que realizam os trabalhos. Devemos também considerar os encargos sociais, que estão em torno de 120% do total pago ao técnico.

  - matéria prima: que é o material utilizado diretamente na confecção do trabalho.

Os custos indiretos, em geral são de 40% do custo total. Vamos citar os mais importantes:

- manutenção

- depreciação de máquinas e equipamentos

- salários indiretos

- impostos e contas de água, gás e eletricidade

- entrega, transporte

- materiais de consumo

- aluguel

Portanto, para um trabalho em que dois técnicos trabalham durante uma hora cada um, considerando o valor da hora técnica, já incluindo os encargos, de
R$ 50,00, e supondo que o custo da matéria prima para a elaboração desse trabalho seja de R$ 45,00, o custo total do trabalho será de:

Custo direto: R$ 145,00 (60% do custo total)

2 técnicos x R$ 50,00 = R$ 100,00

matéria prima = R$ 45,00

Custo indireto: R$ 96,67 (40% do custo total)

145 <-> 60 X = 145/60 x 40 = 96,67
X<-> 40  

Custo total: R$ 241,67

145,00 + 96,67 = 241,67

Custo não significa preço. Sôbre o custo de um trabalho deve-se aplicar uma margem de pelo menos 30%, que deve ser utilizada da seguinte forma:

10% para pesquisas e desenvolvimento
10% para imprevistos
10% em investimentos, poupança, etc.

Portanto temos:

Preço do trabalho: R$ 314,17

R$ 241,67 x 1,30 = R$ 314,17

Deve-se procurar oferecer a melhor qualidade possível a um preço justo. No final o que importa para o seu cliente é a qualidade e pontualidade, não o preço.

As atualizações de preços devem ser feitas por trabalho, conforme o aumento de custos, de forma a não causar impacto.

Os metais e materiais especiais devem ser cobrados à parte ao preço do dia.

Reveja sua lista de preços e torne seu consultório mais competitivo na Era da Tecnologia!

Danilo Barossi Cury
TPD e Engenheiro de Produção
dbc@laboratorionicolau.com.br

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